segunda-feira

Chévez, para nós e para os outros.





As críticas ao comandante cabem, mas espanta é a capacidade da mídia de encarar a personagem de um ponto de vista.

É perfeitamente admissível, discordar de Hugo Chávez e desconfiar do seu “socialismo do século XXI”, e estacionar entre a dúvida,a perplexidade,a suspeita e o repúdio. Difícil digerir, para quem se empenha em praticar o jornalismo ( não é preciso adjetivar, jornalismo é ou não é), o comportamento da mídia nativa em relação à derrota do presidente venezuelano no referendo de domingo passado.



O coro, como sempre, eleva-se em uníssono, e Chávez é a encarnação de Lúcifer. E como sempre, serpenteia nas raízes a subdolosa intenção de atingir o presidente Lula, réu por atribuir a Chávez um papel no projeto de juntar os cacos dos subcontinentes latino-americano e traça um caminho próprio em vez de conforma-se com a condição de quintal dos Estados Unidos.

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